Espoir
Esqueceria a fita negra pairando no ar
Se teus lábios tocassem o meu pescoço 
Por alguns segundos , esqueceria o frio
A brisa noturna, em favor do teu hálito 
Mas quem és tu? Rápido vislumbre
Sonho sem fundamento, não te quero
Pois sou a âncora no leito negro dos mares
Sou o peso dos séculos, os tambores nas tribos
Esquecem-me aqui pois sabem que posso, 
Que o barco sem âncora está a deriva, 
Mas é ainda âncora essa sem barco 
E de calmaria e paciência se envolvem minhas armas
Saibam do tambor no fundo do meu peito
Mas lembre-se que, com um beijo meu 
Esquecerias-te do frio por alguns segundos 
E afastaria a morte com o calor do meu hálito



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